"a última coisa que envelhece é o coração" (Rock Balboa)
A vida é mesmo feita de momentos, experiências, encontros, relacionamentos.
Muitas vezes nos encontramos buscando algo novo, pode ser um emprego novo, um carro novo, uma casa nova, um visual novo, um namorado novo, roupas novas, enfim... Tem coisas que tem os dias contados em nossa vida, chegam nos enchendo de entusiasmo até que perdem o encanto. A roupa sai de moda, o sapato fica gsto e sem graça, o emprego de tantos anos fica cansativo e sem grandes oportunidades de promoção, a casa fica pequena, enfim, com o passar do tempo as coisas se desgastam e à medida que a gente muda, as coisas também tem que mudar.
O que não passa, o que não envelhece, o que não acaba, são as marcas que ficam em cada um de nós deixadas pelos nossos relacionamentos. E eu não falo aqui de relacionamento amoroso, paixão, romantismo, não! Eu falo de todo e qualquer contato humano, seja ela regado de amor, ódio, rancor ou perdão. Quando entramos em contato com outra pessoa, seja ela quem for e seja esse contato qual for, já não somos os mesmos.
A reflexão que faço é, qual a marca que eu tenho deixado nas pessoas? Mesmo sem querer, sem pretensão nenhuma, o que uma pessoa sente ao me ver, ao me ouvir, ao me sentir?
Que não sejamos tão ingênuos, nem tão indiferentes a ponto de achar que não fazemos diferença, que só tocamos as pessoas quando queremos, que não temos responsabilidade nenhuma com o outro.
Quando uma pessoa passa pela minha vida, ela é minha responsabilidade, da mesma forma que sou dela.
Este encontro, de responsabilidade mútua, pode nos transformar, desde que ambas as partes não queiram fazer desse encontro uma disputa prá ver quem tem mais títulos, quem sabe se expressar melhor, quem tem mais fé ou mais dores. Que este encontro seja apenas e simplismente o que realmente é: humano.
É isso que somos e é isso que os relacionamentos devem nos fazer sentir... Cada vez mais humanos.
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